Segundo os autores, o objetivo da biografia é resgatar a verdadeira história de Eliza e recuperar sua imagem, uma vez que em livros anteriores, incluindo obras de ficção, ela foi retratada como ladra, prostituta, torturadora e assassina.
O certo, dizem, é que ela sabia se valer de sua beleza, tinha grande instinto de sobrevivência e pouco se importava com a situação geral do povo paraguaio ou com as origens das riquezas que obteve após a morte de Solano López. Nada que justificasse, portanto, o ato do ditador Augusto Stroessner, que em 1961 a proclamou heroína nacional.
(...) Eliza, tenho recebido grandes quantias de López durante o relacionamento deles, adquiriu vastas extensões de terra durante a guerra. Ela também enviou dinheiro para fora do país para mantê-lo a salvo.Após a morte de López e do filho mais velho deles, ela evitou ser estuprada pelas vitoriosas tropas brasileiras. Ela também conseguiu negociar sua libertação e a de seus filhos restantes ao reivindicar sua cidadania britânica.Seus últimos anos de vida foram gastos na Europa brigando na justiça para obter o dinheiro de López depositado no Banco da Inglaterra e tentando tomar posse de suas terras no Paraguai. (...)
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