Há mais pessoas deixando a Irlanda que qualquer outro país da União Europeia, mostra uma nova pesquisa. Embora a Irlanda tenha a mais alta taxa de nascimento da UE e a mais baixa taxa de mortalidade, pessoas estão abandonando o país às pencas enquanto as oportunidades de trabalho diminuem.
Dados compilados pela Eurostat, o braço da comissão europeia responsável por estatísticas, mostram que a Irlanda é distintamente diferente de outros países em termos de crescimento populacional e emigração. Em conjunto, a população dos 27 países da União Europeia cresceu, estima-se, de 499,7 milhões em 2009 para 501,1 milhões no começo de 2010.
Um baby boom na Irlanda, o qual começou em 2008, levou a taxa de nascimento para níveis não vistos desde a década de 1890, mas a saída do país de 40.000 pessoas no ano passado aponta para o retorno da emigração em massa.
Segundo a Eurostat, a taxa de emigração da Irlanda era de nove pessoas por mil em 2009, o que é uma enorme mudança em relação ao apogeu do crescimento econômico da década de 2000, quando a taxa de imigração para a Irlanda era de 8,4 por mil, atrás apenas da Espanha. A taxa de emigração da Irlanda no ano passado foi quase duas vezes maior que a do país com a segunda maior taxa de emigração, a Lituânia, que perdeu 4,6 pessoas por mil.
O economista Thomas Conefrey, do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais, acredita que boa parte do fluxo de emigração é de longe reflexo da saída de não-irlandeses do país. Enquanto dados detalhados ainda não estão disponíveis, homens jovens irlandeses são apontados como o segundo maior grupo de emigrantes.
"A Submissão", de Michel Houellebecq, 10 anos depois.
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