quinta-feira, 24 de junho de 2010

Kaká, chama a mãe que o pai tá doido

Sem churrascos com amigos e sem Galvão para mandar calar a boca, acompanho a Copa sóbrio como um terno preto, embora regularmente só de cueca por causa do verãozão irlandês de 20ºC. Não sei se é o calor inesperado ou a sobriedade inédita, mas com certeza estou enlouquecendo.

Fiquei certo da loucura ao ler, ontem, jornalistas e comentaristas brasileiros pela primeira vez após uma semana sem internet. Sintoma inequívoco. Ao contrário dos especialistas, achei sofrível o desempenho do Kaká contra a Costa do Marfim.

Não me lembro de tê-lo visto errar tanto em jogo da Seleção. Erros que os passes para os gols não anulam mas ressaltam. Aposto (um milhão e duzentos e três euros) que a avaliação pós-jogo que o Kaká fez dele mesmo (sim, eu tô maluco) foi pior que a da imprensa em geral. E piro mais: ele não teve culpa alguma, absolutamente nenhuma, na expulsão.

E surtando, baba correndo: a Seleção ganha a Copa fácil, fácil sem o Kaká. Mas piração mesmo seria ver o time com o Kaká dos velhos tempos. Please, God! E lá vamos nós, doidaços, de cueca, cantando para a Clara: "Copacopaai! Copacopaai! É a Copa co' paai!"

3 comentários:

Cissa disse...

Curioso o título! Mas com Kaká ou sem Kaká, será que o Brasil segura Messi?

Mateus Boing disse...

E assombroso o texto!
Cissa, minha comentadora mais assídua, acho que sim, acho que segura na mão de Deus e vai. Beijo

Cissa disse...

hahaha... boa!