domingo, 9 de janeiro de 2011

Brothers bury their own father alive

Two brothers were arrested yesterday for buring their own father alive in Timon, a city of the Northeast region of Brazil. The 18 and 21-year old brothers said the man used to beat them because they are homossexuals.


According to them, the man fell asleep after receiving a huge dose of his regular medicine and then was buried in a shallow grave near his house. The police said the man died from asphyxia.

domingo, 28 de novembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eu sou sua prostituta

Dias eletrizantes na fecked Ventolândia

Os últimos dias têm sido eletrizantes. Como não poderia deixar de ser, a crise econômica é o assunto da hora na Ventolândia. Está na boca do povo. Me sinto até mais em casa. Parece o Brasil dos bons tempos. Todos falando sobre economia. A maioria com a convicção e a paixão que só a ignorância permite.

Bom momento para a imprensa. Para o humor também. Um cartunista, não lembro de qual jornal, resumiu o pronunciamento do primeiro-ministro irlandês sobre o acordo com o Fundo Monetário Internacional com um trocadilho juntando a sigla do FMI em inglês com um singelo "tô fudido". Saiu assim: "IMF****d".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eu, eu mesmo e a onda

Abandonei o blog para me dedicar a outra atividade: o surfe. Durante esses quase dois meses, minhas habilidades na prancha evoluíram inacreditavelmente. A prova é que apareço na primeira página do Irish Times de ontem pegando uma onda de 15 metros de altura provocada pelo furacão Tomas a dois quilômetros da costa irlandesa. Pode conferir abaixo ou, se preferir, ver no site do jornal.


sábado, 18 de setembro de 2010

O português de Portugal, a sinceridade e o descobrimento

Ouvir o português de Portugal foi uma das melhores coisas da nossa viagem de férias no mês passado. Do Algarve a Lisboa e daí ao Porto, nos divertimos com a pronúncia rápida, vogais comidas como em Belém, Blém, o adeus em vez do tchau, a pergunta do freguês na mercearia, há pêssegos?, os ésses e os pronomes todos, as diferentes palavras e expressões, gira, casamento falhado, o tratamento formal, nunca antes fui tantas vezes chamado de senhor, o humor e a ranzinzice, dois lados da mesma alma. Também nos divertimos lendo a imprensa portuguesa. Os textos abaixo são do número 911 da revista semanal Visão. O primeiro texto é do colunista Ricardo Araújo Pereira (incluí apenas os parágrafos iniciais da coluna) e o segundo é do leitor Juventino M R Fonseca.

Talvez o leitor já tenha reparado num flagelo que assola a sociedade portuguesa. É o flagelo da sinceridade. Há um número alarmante de pessoas para quem a sinceridade é um atributo estimável. Tanto que, ao que tenho testemunhado com cada vez maior frequência, anunciam a despropósito e sem pudor a sua própria sinceridade, normalmente antes de uma observação desagradável. Funciona assim: "Eu sou sincero: essa camisa fica-lhe mal." Como é evidente, o proprietário da camisa fica duplamente amesquinhado: não só está mal vestido como se encontra junto de uma pessoa sincera. Os nossos defeitos parecem ainda piores quanto estamos na presença de alguém que é tão obviamente virtuoso. As pessoas com quem me dou sabem bem o que é carregar esse fardo.
É interessante reparar no modo como o autor deste tipo de frase é, em geral, atormentado pela sua própria nobreza de caráter. Outras pessoas teriam a desonestidade de elogiar aquela camisa, ou fariam um silêncio igualmente condenável. O sincero não pode, uma vez que é sincero. Não é desagradável, nem impertinente, nem descortês. É sincero. No fundo, o que está a dizer é: "Não há nada a fazer. Eu bem me esforço para não ser tão moralmente irrepreensível, mas não consigo. É a mais elevada dignidade que me obriga a dizer-te que tens maugosto." (...)


Acabo de ler na revista desta semana: "Como pôde um território ser 'descoberto' se já era habitado desde época imemoriais", e recordo-me que a pretexto dos 500 anos dessa "descoberta" vi nos telejornais manifestações no território brasileiro contra as comemorações e, particularmente, contra o termo "descoberta", defendendo o "achamento". Já na altura achei a constatação desprovida de sentido, pois o termo passou a ser utilizado precisamente com a chegada do Pedro Álvares Cabral a Terras de Vera Cruz, pois este significava "tirar a coberta de", ou seja, mostrar algo que estava escondido.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Notícia do Brasil no tablóide The Star

O título é mais ou menos assim: Filho de craque brasileiro é modelo transexual.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Emigração da Irlanda é a mais alta da União Europeia

Matéria no Irish Times de hoje (texto completo em inglês no site do jornal):
Há mais pessoas deixando a Irlanda que qualquer outro país da União Europeia, mostra uma nova pesquisa. Embora a Irlanda tenha a mais alta taxa de nascimento da UE e a mais baixa taxa de mortalidade, pessoas estão abandonando o país às pencas enquanto as oportunidades de trabalho diminuem.

Dados compilados pela Eurostat, o braço da comissão europeia responsável por estatísticas, mostram que a Irlanda é distintamente diferente de outros países em termos de crescimento populacional e emigração. Em conjunto, a população dos 27 países da União Europeia cresceu, estima-se, de 499,7 milhões em 2009 para 501,1 milhões no começo de 2010.

Um baby boom na Irlanda, o qual começou em 2008, levou a taxa de nascimento para níveis não vistos desde a década de 1890, mas a saída do país de 40.000 pessoas no ano passado aponta para o retorno da emigração em massa.

Segundo a Eurostat, a taxa de emigração da Irlanda era de nove pessoas por mil em 2009, o que é uma enorme mudança em relação ao apogeu do crescimento econômico da década de 2000, quando a taxa de imigração para a Irlanda era de 8,4 por mil, atrás apenas da Espanha. A taxa de emigração da Irlanda no ano passado foi quase duas vezes maior que a do país com a segunda maior taxa de emigração, a Lituânia, que perdeu 4,6 pessoas por mil.

O economista Thomas Conefrey, do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais, acredita que boa parte do fluxo de emigração é de longe reflexo da saída de não-irlandeses do país. Enquanto dados detalhados ainda não estão disponíveis, homens jovens irlandeses são apontados como o segundo maior grupo de emigrantes.